DINÂMICA - Leitura: perguntas e respostas
Esta dinâmica possiblitou reflexões sobre a Educação.
Recortamos nas linhas, criou-se um grupo de perguntas e outro de respostas.
De acordo com a pergunta, o entrevistado se descobria e respondia.
Foi estimulante e o Encontro Pedagógico fluiu bem, a partir de algumas discussões acerca da realidade educacional.
1- Qual é a grande ousadia nos dias de hoje, Luiz Marins?
A grande ousadia nos dias de hoje é ter seriedade. Na verdade, estamos sentindo falta de pessoas realmente sérias, honestas, que cumpram a palavra e os prazos, não mintam, sejam leais e competentes no que faz.
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2- César Romão, sou estudante e estou cansado de fazer trabalhos escolares sozinho e colocar o nome de colegas que em nada contribuíram. O que acha disso?
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Está cansado de contribuir com os colegas, lembre-se de que aprendeu sozinho e isso pode lhe ser muito útil no futuro e talvez faça muita falta aos seus colegas. Para você, nada mudará excluindo o nome deles da lista.
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3- César Souza, qual é o segredo daqueles que se autodesenvolvem de forma mais rápida?
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O segredo daqueles que se autodesenvolvem de forma mais rápida é que aprenderam a desaprender. Ouse desaprender conhecimentos, habilidades e atitudes que não mais lhe serão úteis. Desaprenda crenças ultrapassadas, desaprenda a viver com medo, desaprenda a se impressionar com os discursos, desaprenda a se posicionar como especialista.
O segredo daqueles que se autodesenvolvem de forma mais rápida é que aprenderam a desaprender. Ouse desaprender conhecimentos, habilidades e atitudes que não mais lhe serão úteis. Desaprenda crenças ultrapassadas, desaprenda a viver com medo, desaprenda a se impressionar com os discursos, desaprenda a se posicionar como especialista.
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4- Leila Navarro, como desenvolver a capacidade de pensar plenamente?
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Para desenvolver a capacidade de pensar plenamente, é preciso usar, de forma integrada, sete tipos de pensamento: o dedutivo (das premissas gerais para uma conclusão), o indutivo (de uma situação específica para conclusões gerais), o analítico (analisa as partes), o sintético (forma um todo, reunindo partes), o sistêmico (relações entre as partes), o crítico(questiona os fatos) e o criativo (modifica algo que já existe).
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5- Reinaldo Polito, como treinar a apresentação de um trabalho escolar?
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Para treinar a apresentação oral de um trabalho escolar, a melhor maneira é conversar bastante com os colegas de grupo, com as pessoas da família, ou com os amigos sobre a matéria que deseja expor. Se você não tiver ninguém com quem possa conversar, procure um local onde consiga ficar à vontade e fale em voz alta sobre o assunto, como se estivesse conversando com um grupo de pessoas. _______________________________________________________________________
Para treinar a apresentação oral de um trabalho escolar, a melhor maneira é conversar bastante com os colegas de grupo, com as pessoas da família, ou com os amigos sobre a matéria que deseja expor. Se você não tiver ninguém com quem possa conversar, procure um local onde consiga ficar à vontade e fale em voz alta sobre o assunto, como se estivesse conversando com um grupo de pessoas. _______________________________________________________________________
6- Carlos Alberto Júlio, o que é fundamental para ter uma carreira profissional de sucesso?
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Hoje, o que é fundamental para ter uma carreira profissional de sucesso é o aprendizado contínuo. Antigamente, numa época em que havia grande oferta de trabalho, os empregos eram mantidos pela obediência. Hoje, tem emprego garantido aquele que renova suas competências específicas, se adapta à metamorfose permanente do setor produtivo e providencia novas bases de conhecimento para o desenvolvimento da carreira. Não basta você ser bom naquilo que faz – é importante mostrar que esses talentos e habilidades serão úteis nos meses seguintes, nos anos seguintes e em novas e diferentes conjunturas.
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7- Não são as respostas que movem o mundo, são as perguntas. Dulce Magalhães, você concorda com essa afirmação?
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Não são as respostas que movem o mundo, nem as perguntas. Eu digo que é a curiosidade que move o mundo, pois ela é a arte de formular perguntas, especialmente as esquisitas, as óbvias, as simples e as mais interessantes de todas: as perguntas que nos remetem ao “por que não?”. Uma coisa pode ser de um jeito, mas por que não pode ser de outra forma também? Por que não fazer diferente? Enfim, a curiosidade nos conduz pelos caminhos da aprendizagem. Ela ativa a nossa capacidade de explorar, investigar a realidade e adquirir novas perspectivas acerca do que já se conhece ou, ainda, encontrar coisas inteiramente novas.
Não são as respostas que movem o mundo, nem as perguntas. Eu digo que é a curiosidade que move o mundo, pois ela é a arte de formular perguntas, especialmente as esquisitas, as óbvias, as simples e as mais interessantes de todas: as perguntas que nos remetem ao “por que não?”. Uma coisa pode ser de um jeito, mas por que não pode ser de outra forma também? Por que não fazer diferente? Enfim, a curiosidade nos conduz pelos caminhos da aprendizagem. Ela ativa a nossa capacidade de explorar, investigar a realidade e adquirir novas perspectivas acerca do que já se conhece ou, ainda, encontrar coisas inteiramente novas.
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8- Waldez Luiz Ludwing, dê-nos uma dica para que possamos alcançar qualidade na educação.
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Para que possamos alcançar qualidade na educação a dica é: professor, para os pais finja que você é rigoroso. Para os alunos, finja que você é rigoroso. Para os alunos, finja que permite total liberdade. Mas faça o que tem que ser feito, mestre. Saia na frente. Prepare os nossos meninos não para este mundo, mas para um mundo novo: o deles.
Para que possamos alcançar qualidade na educação a dica é: professor, para os pais finja que você é rigoroso. Para os alunos, finja que você é rigoroso. Para os alunos, finja que permite total liberdade. Mas faça o que tem que ser feito, mestre. Saia na frente. Prepare os nossos meninos não para este mundo, mas para um mundo novo: o deles.
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9- Içami Tiba, você compara o ato de comer ao ato de aprender. Aprender é como comer?
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Sim, aprender é como comer. Mastiga-se uma frase longa, triturando-a em pedaços de um tamanho bom para que as ideias possam ser compreendidas. Dentro do corpo, a frase é remontada e começa a fazer parte do corpo virtual do conhecimento. O decoreba é a indigestão do aprender, é um produto perecível e descartável.
10- Marco Aurélio Ferreira Vianna, vivemos o período de maior mudança na sociedade. Como seria o professor para o futuro?
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O professor para o futuro... Costumo dizer que, no plano prático, o Ministério da Educação deveria carimbar em todos os diplomas: produto perecível. Como nunca, o pensamento de Paulo Freire está vivo, com sua Pedagogia da Autonomia. Deverá ficar claro que para todos, a educação continuada fará parte intrínseca de toda a vida. O tema amanhã, diferentemente de hoje, será tema comum.
ROMÃO, C. et al. Superdicas para ensinar a aprender. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
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